Euro cai pouco antes da França vender títulos



Numa altura em que a França está prestes a vender títulos, o euro atingiu um mínimo que foi o primeiro deste tipo em onze anos, face ao iene. Uma das razões por trás disso foi a preocupação subjacente de que os bancos e o governo da região enfrentariam problemas para captar recursos. Recentemente, a moeda, que é usada em 17 estados membros do total de 27 da União Europeia, caiu contra a maioria de seus pares fortes. Isso ocorreu logo após o primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papadermos, emitir um alerta de que o país estava perto de enfrentar uma crise econômica em breve. Ele afirmou que isso provavelmente acontecerá já em junho deste ano.

Dólares neozelandeses e australianos caíram quando a demanda por ativos caiuDólares neozelandeses e australianos também caíram, quando a demanda por ativos com alta capacidade de retorno caiu, resultando em perdas de estoques na Ásia. O Yuan também se deparou com a mesma situação que o dólar e o euro, com o banco central da China a reduzir a taxa de referência diária de forma a ser a mais baixa desde novembro de 2011. A medida para baixar a taxa foi tomada face à possibilidade de a crise da dívida na Europa reduzirá a demanda por bens.

Euro enfrentará pressão constante nos próximos meses

Um estrategista de câmbio afirmou que o euro enfrentará pressão constante nos próximos meses. Isso se refere a lidar com a dívida atual e iniciar uma nova dívida. A situação atual é tal que os investidores provavelmente não estão interessados ​​em tentar a sorte com o euro. Nos últimos 30 dias, o euro caiu e teve um desempenho ruim quando comparado às moedas de outras nações. Isso tem levado os investidores a buscar segurança em meio à turbulência na região.

Um analista de pesquisa de câmbio afirmou que atualmente existem dois portos seguros. Um deles é o iene japonês e o outro é o dólar americano. Até o final de março, o euro deve cair para US$ 1,20. O país que recentemente vendeu títulos de dez anos foi a Alemanha. A demanda que trouxe foi significativamente menor do que há cinco anos. A França está leiloando títulos por vinte anos – de 2021 a 2041.

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